terça-feira, 13 de outubro de 2015

Mercado Negro - Sequestro e Venda de Órgãos

Nem todos os órgãos do corpo humano são indispensáveis. Alguns podem ser doados ou... vendidos. Quanto vale um rim no mercadonegro? Além de ilegal em quase todos os países do mundo, privar-se de um órgão é muito perigoso. Comprá-lo, também

Quanto vale um homem? Ou melhor, economicamente falando, quanto se pode ganhar vendendo um homem ou... pedaços dele? Parece coisa de filósofo doido fazendo metáforas, mas trata-se da mais concreta e objetiva realidade: basta ler o recente relatório da Organização Mundial da Saúde para se dar conta de que o tráfico ilegal (e às vezes legal) de órgãos humanas é, hoje, um business que caminha sobre rodas. Prepara-se para sentir alguns arrepios ao ler as informações abaixo.

Mercado milionário

Segundo dados da OMS, a cada ano, no mundo, são executados cerca de 22 mil transplantes de fígado, 66 mil transplantes de rim e 6 mil transplantes de coração. Cerca de 5% dos órgãos utilizados nessas intervenções provêm do mercado negro, com um volume de negócios estimado entre 600 milhões e 1,2 bilhão de dólares.

O aspecto mais dramático é que, segundo a Global Finance Integrity, uma ONG especializada no rastreamento de fluxos financeiros ilegais, os números desse macabro comércio encontram-se em constante aumento.

Quem paga a conta são os cidadãos mais pobres do mundo, aqueles que, por um punhado de dólares, estão dispostos a ceder um rim, um pedaço do fígado, um pedaço do intestino, uma córnea. Todos esses são órgãos, ou partes de órgão, de que podemos dispor sem morrer. Mas as consequências dessas mutilações podem ser graves e muitas vezes dramáticas.







Supermercado do rim

Como salienta Sean Fitzpatrick – diretor de relações externas do Banco de Órgãos de New England (EUA) – numa entrevista concedida à revista Popular Science, a retirada de partes do fígado ou do intestino requer intervenções muito complexas que dificilmente podem ser efetuadas em clínicas improvisadas do Terceiro Mundo. A maior parte dos órgãos vendidos espontaneamente por doadores no mercado negro é constituída de rins: A extração e implantação desse órgão não exige operações particularmente complexas e não necessita de equipamentos sofisticados nem de competência de altíssimo nível.







Os principais exportadores desse "produto" são a Índia e o Paquistão onde, segundo a OMS, a cada ano pelo menos duas mil pessoas vendem os próprios órgãos a intermediários inescrupulosos. Nesses países, nos últimos anos, foram criadas organizações especializadas no turismo dos transplantes. Elas se encarregam de por em contato o doador e o comprador e organizam as intervenções em hospitais e clínicas complacentes localizadas em países do Extremo Oriente e outros situados no Hemisfério Sul. Os preços? Variam muito segundo a procedência: de 20 mil dólares por um rim indiano a 160 mil por um rim proveniente de Israel. Ao doador é dada apenas uma migalha: em média, não mais de 1.000 dólares.



Prisioneiros condenados

Se tudo isso provoca arrepios, o que acontece na China leva à náusea. O mesmo relatório da OMS comenta o que acontece no mercado chinês dos órgãos humanos oficialmente "doados" pelos prisioneiros condenados à morte (12 mil rins e 900 fígados apenas em 2005, ano em que os números foram confirmados; depois disso, as autoridades do país preferem silenciar a respeito do assunto).

Na verdade, esses órgãos foram vendidos a preço alto a outros cidadãos chineses que possuem recursos ou a pacientes estrangeiros dispostos a pagar caro para não ter de esperar numa fila de doações legais. No mercado chinês é possível comprar um rim por 60 mil dólares, e também um pâncreas, um coração ou um pulmão por cerca 150 mil dólares. Em 2012, o governo de Pequim se empenhou em proibir a retirada dos órgãos dos condenados. Mas essa proibição só entrará em vigor daqui a cinco anos...



Tudo bem, somos iranianos

Apesar de o comércio de órgãos ser proibido por todas as legislações do mundo (inclusive na China, oficialmente), existe uma exceção: o Irã, onde, a cada ano, segundo as estatísticas, 1.400 pessoas oferecem legalmente no mercado um dos seus rins por quantias que giram ao redor de 10 mil dólares.

A vida é dura também para quem decide se submeter a um transplante ilegal: segundo a OMS esses pacientes correm um duplo risco: antes de tudo pelas condições sanitárias nas quais, quase sempre, são efetuadas essas intervenções; depois, pelas escassas garantias sobre o estado de saúde dos órgãos transplantados, que podem ser veículo de infecções e de várias doenças, tais como o HIV e a hepatite.



Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/114350/Tr%C3%A1fico-de-%C3%B3rg%C3%A3os-humanos-Um-mercado-negro-em-expans%C3%A3o.htm

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Neurocisticercose (Cisticercose do sistema nervoso central)

O que é?

Cisticercose é a infecção causada pela forma cística da tênia do porco, Taenia solium, e a neurocisticercose é quando ocorre o acometimento do sistema nervoso central (SNC).

Como se adquire a doença?

O homem pode adoecer de duas formas:

1 - ao ingerir carne de porco contendo o cisticerco (Cysticercus cellulosae), que são “caroços” observados na carne, esta é a forma larvária da T. solium. Desta forma o homem adquire a teníase e a larva passa a viver no seu intestino.

2- ao ingerir acidentalmente os ovos da larva que são liberados junto com as fezes do homem infectado, podendo levar a outra forma da doença que é a cisticercose. Desta forma, os “caroços” antes vistos na carne do porco, podem se alojar, agora, nos tecidos humanos, como os músculos e tecido nervoso.

Cistos ativos no cérebro

Para se adquirir a cisticercose é necessário que os ovos da tênia atinjam o estomago do homem, o que pode acontecer de duas maneiras:

1 - a auto-infecção, quando os ovos de um indivíduo infectado são transferidos da região perianal para a boca, ou quando os ovos são regurgitados do intestino para o estômago;
2 - a heteroinfecção, ingestão dos ovos por intermédio de água ou alimentos contaminados. Esta é a maneira mais importante de aquisição da doença.
As formas de transmissão dessa doença explicam a associação de sua alta incidência com as más condições de saneamento básico. No Brasil, é particularmente encontrada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. Esse fato pode também ser explicado pelos maiores recursos destas regiões para se fazer exames e portanto o diagnóstico.
A cisticercose é a parasitose mais freqüente do SNC sendo responsável por muitas internações hospitalares e seqüelas neurológicas graves. Ao mesmo tempo, é muito comum a identificação de cisticercos mortos, em exames de imagem realizados de rotina, e que não apresentam mais risco.

Quais são os sintomas?
Os sintomas dependem da localização, do número e do estágio de desenvolvimento dos cistos. O período de incubação dura de quatro a cinco anos, ou seja, os sintomas podem aparecer anos depois da ingestão dos ovos da tênia. Os sintomas geralmente surgem quando os cistos começam a envelhecer e provocam uma resposta inflamatória do hospedeiro. Os pacientes podem apresentar convulsões, danos neurológicos (paralisias ou dormências em um segmento do corpo), sinais de aumento de pressão intracraniana (dor de cabeça, vômitos e torpor), alteração do comportamento, meningite (febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço), entre outros sintomas. Clique aqui para acessar os sintomas que podem aparecer em uma doença neurológica.

Como se faz o diagnóstico?

O médico deve suspeitar da neurocisticercose quando estiver frente a qualquer distúrbio neurológico, cognitivo ou de personalidade em pessoa proveniente de área em que a doença é freqüente. A teníase, ou seja, infestação intestinal pela tênia pode auxiliar no diagnóstico, mas nem sempre está presente junto com a cisticercose.

Após o exame neurológico, o especialista pode determinar a provável localização do problema e a partir daí escolher o melhor exame de imagem pra confirmação do local e planejamento terapêutico: Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética (RNM). Algumas vezes a RNM pode determinar o diagnóstico se a imagem do cisto for bem característica. O exame de líquor, realizado através de punção lombar também pode fazer esse diagnóstico. Uma última alternativa, caso os outros exames não tenham sido suficientes, é a biópsia da lesão. Muitas vezes, o diagnóstico de certeza não é necessário, pois se a suspeita for forte e a evolução clínica compatível, o tratamento já deve ser instituído.

Qual o tratamento?
O melhor tratamento, como todos sabem, é a prevenção. A infecção por vermes adultos pode ser evitada pelo cozimento completo da carne suína. E a prevenção da cisticercose pode ser feita através de hábitos corretos de higiene pessoal e alimentação. Em regiões onde a freqüência dessa doença é alta, o controle pode ser difícil apesar dos cuidados individuais, e nestes casos, os órgãos públicos devem procurar nos sítios, fazendas e criadouros, porcos que estejam doentes para que o tratamento seja feito direto na fonte do problema.


Uma pessoa infectada por T. solium deve ser tratada imediata e cuidadosamente para eliminar os vermes adultos, devendo, juntamente com seus contatos próximos, ser examinada pelo especialista para descartar a possibilidade de infecção concomitante por cisticercose. O tratamento da infecção intestinal é semelhante ao de outras verminoses e realizado através de medicamentos por via oral.


O tratamento da cisticercose tem como objetivo a redução da resposta inflamatória. Portanto nem todos os pacientes devem ser tratados, pois os cistos podem já estar mortos ou a resposta inflamatória ao uso do medicamento pode ser pior que a doença. O tratamento pode ser, portanto, apenas a observação, uso de drogas anti-parasitárias e anti-inflamatórios hormonais e eventualmente a cirurgia.


Como é a evolução da doença?

As cistos que se encontram dentro do cérebro apresentam melhor evolução, sejam eles de tamanho habitual necessitando de medicação parasiticida, sejam eles gigantes através do tratamento cirúrgico. As formas da doença que causam obstrução da circulação de liquor, especialmente se acompanhadas de inflamação importante e da necessidade de implantação de derivações, apresentam uma evolução mais complicada, com internações freqüentes e deterioração neurológica.


De uma forma geral, quanto menor a inflamação, melhor o prognóstico e portanto, quanto mais rápido for instituído o tratamento, melhor será seu resultado.




Fontes: http://neurocirurgia.me/Neurocirurgia/Neurocisticercose.html

domingo, 11 de outubro de 2015

Síndrome de Marfan

A Síndrome de Marfan, também denominada de Aracnodactilia, é uma desordem do tecido conjuntivo caracterizada por membros anormalmente longos. A doença também afeta outras estruturas do corpo, incluindo o esqueleto, os pulmões, os olhos, o coração e os vasos sanguíneos. Seu nome vem do pediatra francês que primeiro a descreveu, em 1896, Antoine Marfan.

Os pacientes com esta patologia apresentam frequentemente anomalias a nível esquelético, ocular e cardiovascular, entre outras. Muitos dos indivíduos afectados têm alterações das válvulas cardíacas e apresentam dilatação da aorta. As complicações cardiovasculares mais importantes em termos de risco de morte são os aneurismas e as dissecções da aorta. A sua prevalência é de aproximadamente 1/5.000 indivíduos.

Sinais e Sintomas

  • Constituição alta e magra.
  • Braços, pernas, dedos, mãos e pés longos e articulações flexíveis.
  • Escoliose ou curvatura da coluna vertebral.
  • Dentes apinhados.
  • Pés planos.
  • Alterações cardíacas.

Diagnóstico

  • Os testes genéticos, por si só, não conseguem estabelecer o diagnóstico da doença.
  • Se existir suspeita da doença, será realizado um exame físico completo dos olhos, coração e vasos sanguíneos, sistema muscular e esquelético, história de sintomas e informações sobre os membros da família que possam ter tido a patologia.
  • Outros exames, como a radiografia de tórax, eletrocardiograma (ECG) e um ecocardiograma serão usados para avaliar possíveis alterações cardíacas e venosas.
  • Se houverem secções da aorta que não possam ser visualizadas através do ecocardiograma, ou há suspeita de dissecção, pode ser necessário realizar um ecocardiograma transesofágico, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
  • Outros exames de diagnósticos incluem um rigoroso exame ocular.
A Síndrome de Marfan não é um transtorno apenas genético que afeta o tecido conjuntivo. Se uma pessoa não cumprir os critérios para Marfan, pode ter síndrome de Ehlers-Danlos, síndrome Loeys-Dietz, fenótipo MASS, aneurisma da aorta familiar ou síndrome sticklers.

Papeira ou Caxumba uma doença contagiosa



                        ffffffffffffffffffffffffffff    A caxumba, também chamada de papeira ou parotidite, tem um período de incubação de duas ou três semanas. Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, é necessário redobrar a atenção nestes casos e ter acompanhamento médico. Altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera e as crianças são as mais atingidas. A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. Caso uma pessoa seja afetada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfectar os objetos contaminados como secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. A vacinação de bloqueio é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes.

Cápsula ou exercícios Físicos?



Professores e pesquisadores da Universidade de Columbia, da Universidade de Sydney e da Universidade de Copenhagen estão estudando todos os efeitos dos exercícios no corpo humano. O motivo por trás das pesquisas é desenvolver remédios em cápsula que recriem os mesmos benefícios de uma atividade física.
Durante a bateria de testes, foi descoberto que existem mais de mil mudanças internas quando estimulamos os nossos músculos. Muitas dessas alterações não eram conhecidas pelos cientistas, e, agora, podem ser estudadas mais a fundo para criar um composto químico capaz reproduzir os mesmos efeitos.
Entretanto, não crie altas expectativas achando que isso pode substituir atividades físicas e ser o sonho de consumo de qualquer sedentário. Treinos, corridas e prática de esportes fazem o coração bater mais rápido, o sangue fluir mais forte e muitas outras coisas que a pílula não conseguiria replicar.

Sinais do Câncer de Mama

A melhor época do mês para que a mulher que ainda menstrua avalie as próprias mamas para procurar alterações é alguns dias após a menstruação, quando as mamas estão menos ingurgitadas (inchadas). Nas mulheres que já estão na menopausa, este autoexame pode ser feito em qualquer época do mês.
Alterações devem ser relatadas ao seu médico, mesmo que elas tenham aparecido pouco tempo depois de uma mamografia ou do exame clínico das mamas feito pelo profissional de saúde.

O câncer de mama pode apresentar vários sinais e sintomas, como:

•Nódulo único endurecido.
•Abaulamento de uma parte da mama.
•Edema (inchaço) da pele.
•Eritema (vermelhidão) na pele.
•Inversão do mamilo.
•Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas.
•Sensação de nódulo aumentado na axila.
•Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.
•Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.
•Inchaço do braço.
•Dor na mama ou mamilo.

Vale a pena lembrar que na grande maioria dos casos, a vermelhidão, inchaço na pele e mesmo o aumento de tamanho dos gânglios axilares representam inflamação ou infecção (mastite, por exemplo), especialmente se acompanhados de dor.